Antes de se tornar mundialmente conhecida por protagonizar o drama vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes deste ano, Azul é a Cor Mais Quente (La Vie d’Adèle – Chapitres 1 & 2), a atriz era praticamente anônima. Com descendência grega, aos nove anos de idade, Adèle foi enviada pelos pais a fazer aulas de teatro para curar a sua timidez. Ela continuou nas aulas até 2005 e estreou no filme Martha. Um ano depois conseguiu, por meio do seu agente, uma aparição num episódio de televisão de uma série policial francesa chamada R.I.S Police Scientifique.
Adèle teve pequenos papéis em alguns filmes como Boxes (2007), Les Enfants de Timpelbatch (2008), The Round Up (2010), Turk’s Head (2010), Chez Gino (2011), Carré blanc (2011), Pieces of Me (2012) e I Used to Be Darker (2013), este último foi rodado antes de Azul é a Cor Mais Quente.
O longa, baseado na HQ de Julie Maroh, além de ter levado o prêmio máximo do Festival de Cannes para casa, ainda permitiu que Adèle e Léa Seydoux deixassem sua marca na história do cinema – elas, juntamente com o diretor Abdellatif Kechiche, dividiram o troféu e reconhecimento, se tornando as únicas mulheres a ganhar o prêmio, além da diretora Jane Campion, que ganhou a Palma de Ouro, em 1993, por O Piano.
Após o sucesso de público e crítica (e polêmicas) do filme, a atriz tem sido requisitada em inúmeros ensaios fotográficos, vídeos promocionais, curta-metragem….e por aí vai. Além de ter sido indicada como Melhor Atriz no New York Filme Critics Circle Awards. Infelizmente, o filme não pode ser o indicado na França ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, por conta das regras de inscrição dos filmes, que devem estrear em seu país de origem até uma data específica, que não foi respeitada, nesse caso. Nos bastidores rolam boatos de que há uma (remota) possibilidade de que ela seja indicada na categoria de Melhor Atriz, vamos torcer!
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