José Wilker de Almeida
* Juazeiro do Norte, Ceará, 20 de agosto de 1947 d.C.
+ Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 05 de abril de 2014 d.C
Filho de Severino Almeida, um caixeiro viajante, e de Raimunda Almeida, dona de casa, José Wilker nasceu em Juazeiro do Norte no dia 20 de agosto de 1944 e se mudou com a família, ainda criança, para o Recife.* Juazeiro do Norte, Ceará, 20 de agosto de 1947 d.C.
+ Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 05 de abril de 2014 d.C
Aos 13 anos, inscreveu-se na disputa por uma vaga como locutor da TV Rádio Clube, no Recife. Com timbre incerto pela puberdade, não foi selecionado para os microfones, mas conseguiu chegar à figuração em encenações de teleatro do canal, que o levaram a investir na carreira sobre os palcos. Através do Movimento Popular de Cultura do Partido Comunista, estudou teatro e trabalhou em direção e produção de montagens no sertão.
A mudança para o Rio de Janeiro, em 1967, tinha motivação ideológica: aos 19 anos, José pretendia estudar sociologia.
No Rio de Janeiro, onde estudou interpretação com o cineasta sueco Arne Sucksdorff.
Em 1967, se sentiu cansado do teatro e começou a estudar sociologia. Porém, abandonou o curso da Pontifícia Universidade Católica e voltou a dedicar-se à dramaturgia. Iniciou então sua história de apresentações marcantes com a peça “O Arquiteto e o Imperador da Assíria” (1970), que lhe rendeu seu primeiro Prêmio Molière de Melhor Ator.
No ano seguinte, Wilker estreou na Rede Globo no programa “Caso Especial”. A partir daí foram dezenas de trabalhos na emissora, tanto como ator quanto como diretor. Só novelas foram 29.
Em 1972, Wilker pediu demissão da Globo após o diretor da novela em que trabalhava, “O Bofe”, ser substituído devido à baixa audiência. Seu personagem morreu com um ataque de riso, mas um ano depois lá estava o ator novamente fazendo “Cavalo de Aço”.
Seu primeiro filme foi em 1965, A Falecida com uma participação não creditada, o filme ainda contava com Fernanda Montenegro como protagonista. Em 1979, esteve no elenco do filme Bye Bye Brasil e em 1985, no elenco de O Homem da Capa Preta.
Estreou nas telenovelas em 1971, em Bandeira 2, de Dias Gomes, na TV Globo. Fez muito sucesso com a novela Roque Santeiro na qual deu vida ao personagem-título junto com Regina Duarte e Lima Duarte. Entre 1997 e 2002, dirigiu boa parte dos episódios do Sai de Baixo6 , além de ter participado de um dos episódios do programa (Ghost Não Se Discute), em 1997.
O ator encarnou o personagem que mais marcou sua carreira na TV: Roque Santeiro, na novela de mesmo nome. Sátira política com crítica religiosa, o folhetim bateu recordes de audiência.
Na esteira do sucesso de “Roque Santeiro”, José Wilker foi para a Manchete, onde atuou e dirigiu duas novelas na sequência, e voltou para a Globo. Na emissora carioca, o ator também dirigiu o humorístico “Sai de Baixo” desde a sua estreia, em 1996.
Em 2002, viveu o seu primeiro personagem homossexual na televisão em “Desejos de mulher”.
Interpretou personagens célebres na televisão, como Giovanni Improtta, na telenovela Senhora do Destino e o ex-presidente Juscelino Kubitschek na minissérie JK. Em 2012 cai na boca do povo com o personagem Jesuíno Mendonça na telenovela Gabriela. O personagem foi marcado pelo bordão “Vou lhe usar”, que se tornou febre nas redes sociais7 . No ano seguinte narra a chamada da telenovela Amor à Vida, e no meio da trama entra no elenco como a personagem Herbert.
Entre seus papéis mais marcantes no cinema estão Tiradentes, no filme Os Inconfidentes, de 1972; Vadinho, do recorde de bilheteria nos cinemas Dona Flor e Seus Dois Maridos, de 1976; o político Tenório Cavalcanti de O Homem da Capa Preta, de 1986 e Antônio Conselheiro, de Guerra de Canudos, de 1997 entre muitos outros.
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