quarta-feira, 6 de maio de 2015

FREDRIC MARCH


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quinta-feira, março 26, 2015

BIOGRAFIA-JORGE LOREDO(HUMORISTA)

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Jorge Loredo

Jorge Rodrigues Loredo (Rio de Janeiro7 de maio de 1925 - Rio de Janeiro26 de março de 2015)  foi um ator e humorista brasileiro, mais conhecido por seu personagem Zé Bonitinho. Paralelamente, exerceu a profissão de advogado, especialista em Direito Previdenciário e do Trabalho.


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Biografia 

Filho de Luiza Rodrigues Loredo e do comerciante Etelvino Ignacio Loredo, Jorge foi criado no subúrbio de Campo Grande, no Rio de Janeiro. Aos 12 anos foi diagnosticado com osteomielite na perna esquerda.  A dor constante, só curada nos anos 70, fez de Loredo um garoto introvertido e cabisbaixo. Aos 20 anos, devido a uma tuberculose


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foi, ao contrário, sua salvação. Incentivado pelos médicos, participou de um grupo teatral no hospital e descobriu sua vocação de ator. 
Após receber alta, um teste vocacional identificou tendência para "atividades exibicionistas". Loredo procurou uma escola de teatro em busca de papéis "sérios". A contragosto, sua primeira audição foi para representar o monólogo cômico Como Pedir uma Moça em Casamento. Aprovado, adotou o humorismo como profissão.
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Morte 

Faleceu aos 89 anos em 26 de março de 2015, após ter sido internado no Hospital São Lucas, no Rio de Janeiro. 
Loredo estava internado no hospital desde o dia 3 de fevereiro e que a partir do dia 13 foi mantido na Unidade Cardio Intensiva. "Loredo lutava há anos contra uma Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) grave e um Enfisema Pulmonar", disse o texto. A causa da morte foi falência múltipla dos órgãos. Apesar da idade, até dois anos atrás o humorista continuava trabalhando e usando as redes sociais para falar com os fãs e divulgar sua agenda de shows.
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Filmografia 

  • 2011 - O Palhaço
  • 2010 - A Suprema Felicidade
  • 2008 - Chega de Saudade
  • 2006 - Quando o Tempo Cair
  • 2005 - Câmera, Close
  • 1978 - Tudo Bem
  • 1977 - O Abismo
  • 1970 - Sem Essa, Aranha
  • 1967 - A Espiã Que Entrou em Fria
  • 1962 - As Testemunhas Não Condenam
  • 1960 - Sai Dessa, Recruta
  • 1959 - Um Caso de Polícia
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Zé Bonitinho

Zé Bonitinho é um personagem criado pelo ator brasileiro Jorge Loredo e recebeu esse nome em homenagem a um cozinheiro que o ator conheceu em um restaurante de beira de estrada que, por ser muito feio, era chamado de Zé Bonitinho. Quanto a inspiração para o papel, veio de um colega (Jarbas) metido a garanhão que Loredo costumava imitá-lo nas festas, pois tirava um pentezinho do bolso e ficava ajeitando as sobrancelhas e o bigodinho toda hora e se passasse uma moça, cantarolava um tango, um bolero, sempre arrancando risadas do público a sua volta.
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O personagem estreou na televisão em 1960, no programa Noites Cariocas, exibido pela extinta TV Rio. Suas primeiras falas eram roteirizadas por Chico Anysio1 e com o tempo, o ator foi criando bordões inesquecíveis: “Garotas do meu Brasil varonil: vou dar a vocês um tostão da minha voz...!”; “Mulheres, atentem para o tilintar das minhas sobrancelhas”; “O chato não é ser bonito, o chato é ser gostoso”, entre outros.
Em 2010, ano em que completou 50 anos, Zé Bonitinho continuava na TV, participando do humorístico A Praça é Nossa. 
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E como surgiram os bordões dele?
Bom, eu entrava ao vivo, e tinha duas câmeras: uma de frente pra mim, claro, e outra de lado. O assistente de estúdio ficava embaixo da primeira para me lembrar de alguma coisa, caso esquecesse. Só que um dia, ele disse que a câmera tinha pifado, pra eu virar para a outra. Na mesma hora, virei e falei: “Câmera, close!”. Mas precisava mudar o microfone de lugar pra me acompanhar. Aí, pedi: “Microfone, please!”. E o Russo, aquele que trabalhou com o Chacrinha e tantos artistas, jogou o boom (microfone com cabo, direcionado pelo operador) em cima de mim, ficou bem perto da boca. Improvisei: “Garotas do meu Brasil varonil, agora um tostão da minha voz: “If I have a tails the women, au au, au au”. E o assistente de estúdio me mandando sair de cena. Mas eu estava em close! Como iria sair assim? Improvisei de novo: “Câmeras recuem, Zé Bonitinho vai partir”. Ficou genial!
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BIOGRAFIA-JORGE FURTADO(CINEASTA)

                                        Jorge Furtado
Jorge Alberto Furtado (Porto Alegre, 9 de junho de 1959) é um cineasta brasileiro.
 

De formação parcialmente autodidata, cursou medicina, psicologia, jornalismo e artes plásticas, sem concluir nenhum dos cursos. Começou a carreira profissional no início dos anos 1980, na TV Educativa/RS, onde foi repórter, apresentador, editor, roteirista e produtor. Em 1982 foi um dos criadores do programa semanal "Quizumba", que misturava ficção e documentário, com uma linguagem bastante ousada para a televisão pública da época.
De 1984 a 1986 foi diretor do Museu de Comunicação Social de Porto Alegre. No mesmo período, com José Pedro Goulart e Ana Luiza Azevedo, criou a empresa Luz Produções, com a qual realizou seus dois primeiros curtas e também produziu teatro. A partir de 1986 trabalhou com publicidade, tendo dirigido dezenas de comerciais para televisão até 1990.

Em 1987, foi um dos fundadores da Casa de Cinema de Porto Alegre, da qual é integrante até hoje. No período de vigência da Lei do Curta, alcançou grande sucesso de público e crítica com os filmes O dia em que Dorival encarou a guarda (1986), Barbosa (1988) e, principalmente, Ilha das Flores (1989), com os quais recebeu vários prêmios nacionais e internacionais, inclusive no Festival de Berlim.

A partir de 1990 passou a trabalhar como roteirista para a TV Globo, em geral associado ao núcleo de Guel Arraes, com o qual escreveu e eventualmente dirigiu várias minisséries e dezenas de especiais.
Em 2002 estreou como diretor de longa-metragens com Houve uma vez dois verões. Mas foi com o segundo longa, O homem que copiava, que chegou ao grande público (mais de 600 mil espectadores nos cinemas) e recebeu vários prêmios, inclusive o Grande Prêmio Cinema Brasil, para o melhor filme brasileiro de 2003.
Ministrou vários cursos de roteiro para cinema e televisão, em parceria com seus colegas da Casa de Cinema (1989 e 1990) ou individualmente, no Festival de Inverno de Ouro Preto (1993 e 1995), na Fundação Cultural Banco do Brasil (1997) e na Escuela Internacional de Cine y Television de San Antonio de los Baños, Cuba (1999).
Festivais de vários países já realizaram retrospectivas e homenagens à obra de Jorge Furtado: em Hamburgo (1994), Rotterdam (1995), São Paulo (1997), Santa Maria da Feira (1998), Goiânia (2002), Toulouse (2004), Paris (2005), Londres (2006) e Bruxelas (2006). Em março de 2008, o Harvard Film Archive, ligado à Universidade de Harvard, promoveu a mostra "Jorge Furtado's Porto Alegre", com a exibição de 2 longas e 7 curtas.
 Filmografia

                   Como diretor e roteirista
2009 - Decamerão - A Comédia do Sexo (série de TV)
2007 - Rummikub (curta-metragem)
2007 - Saneamento básico, o filme
2004 - Meu tio matou um cara
2004 - Oscar Boz (curta-metragem)
2003 - O homem que copiava
2003 - Cena aberta (série de TV)
2002 - Houve uma vez dois verões
2000 - Meia encarnada dura de sangue (especial de TV)
2000 - O sanduíche (curta-metragem)
1999 - Luna Caliente (minissérie de TV)
1997 - Anchietanos (especial de TV)
1997 - Ângelo anda sumido (curta-metragem)
1995 - Estrada (curta-metragem) (episódio do longa "Felicidade é…")
1994 - A matadeira (curta-metragem) (episódio do longa "Os 7 sacramentos de Canudos")
1994 - Veja bem (curta-metragem)
1991 - Esta não é a sua vida (curta-metragem)
1989 - Ilha das Flores (curta-metragem)
1988 - Barbosa (curta-metragem)
1986 - O dia em que Dorival encarou a guarda (curta-metragem)
1984 - Temporal (curta-metragem)

 Apenas como roteirista
2010 - Antes que o Mundo Acabe
2008 - Romance
2005 - O coronel e o lobisomem
2003 - Cidade dos homens (série de TV)
2003 - Lisbela e o prisioneiro
2003 - Benjamim
2002 - Dona Cristina perdeu a memória (curta-metragem)
2001 - Caramuru - A invenção do Brasil
2000 - A Invenção do Brasil (minissérie de TV)
2000 - Tolerância
1999 - Três minutos (curta-metragem)
1995 - A comédia da vida privada (série de TV)
1994 - Memorial de Maria Moura (minissérie de TV)
1993 - Agosto (minissérie de TV)
1990 - Memória (curta-metragem)
 Principais premiações

2003: Grande Prêmio Cinema Brasil de melhor diretor e de melhor roteiro original, por O homem que copiava.
2003: Prêmio de melhor roteiro no Festival Internacional de Miami, por O homem que copiava.
2003: Prêmio da Crítica no Festival Internacional de Punta del Este, por O homem que copiava.
2002: Grande Prêmio Cinema Brasil de melhor roteiro original, por Houve uma vez dois verões.
2002: Prêmio de melhor filme - crítica no Cine Ceará, por Houve uma vez dois verões.
2002: Prêmio de melhor diretor no Cine Ceará, por Houve uma vez dois verões.
2002: Prêmio de Melhor filme no Festival de Cinema Brasileiro de Paris, por Houve uma vez dois verões.
2000: Indicação ao Grande Prêmio Cinema Brasil de Melhor Curta-metragem, por O Sanduíche.
1995: Prêmio do Público no Festival de Gramado, por Felicidade é….
1995: Kikito de melhor filme brasileiro no Festival de Gramado, por Felicidade é….
1989: Urso de Prata de melhor curta-metragem no Festival de Berlim, por Ilha das Flores (1989).
1988: Melhor curta-metragem no Festival de Havana, por Barbosa
1986: Melhor curta-metragem nos festivais de Gramado, Havana e Huelva, por O dia em que Dorival encarou a guarda.

                         Livros publicados

2007 - Aventuras de Alice no País das Maravilhas (Lewis Carrol; tradução)editora Objetiva
2006 - Trabalhos de amor perdidos (romance, editora Objetiva)
2002 - Meu tio matou um cara e outras histórias (contos, editora L&PM)
2000 - A invenção do Brasil (roteiro da minissérie, editora Objetiva, com Guel Arraes)
1992 - Um astronauta no Chipre (depoimento a Marcelo Carneiro da Cunha, editora Artes e Ofícios)





 

quarta-feira, março 25, 2015

BIOGRAFIA-GOLDIE HAWN

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 Goldie Hawn

Goldie Jeanne Hawn (Washington, 21 de novembro de 1945) é uma atriz e produtora de cinema norte-americana premiada com o Oscar, mais conhecida pelas comédias que estrelou nos anos 1970 e 80.

Goldie é filha de um músico presbiteriano, descendente de um dos signatários da Declaração de Independência dos Estados Unidos e de mãe judia, filha de imigrantes húngaros. Apesar de crescer no judaísmo, Goldie ia a igreja com a família e comemorava o Natal. Aos três anos ela começou a aprender balé e sapateado e aos quinze estreou nos palcos como Julieta numa produção de Romeu e Julieta de William Shakespeare.

Em 1964, após deixar a faculdade para se tornar professora de balé, ela participou de um musical como dancarina na Feira Mundial de Nova Iorque e no ano seguinte se estabeleceu como dançarina go-go profissional na cidade.

Carreira 

Na segunda metade de década de 1960 Hawn estreou como atriz em televisão, personificando diversas vezes o estereótipo cômico da 'loira burra e meiga', que a tornaria famosa e em cima do qual faria três comédias românticas de grande sucesso nos anos seguintes na tela grande: Liberdade Para as Borboletas, Caiu uma Moça na Minha Sopa e Flor de Cacto, seu trabalho de estréia no cinema, com Walter Matthau e Ingrid Bergman nos papéis principais e que lhe garantiu o Oscar de melhor atriz (coadjuvante/secundária) de 1969.

Nos anos 1970 e 80 Goldie se consagraria como atriz e produtora, primeiro com o papel principal do thriller de estréia de Steven Spielberg no cinema, Louca Escapada / Asfalto Quente e depois, principalmente, em comédias rasgadas ou dramáticas como Shampoo, Golpe Sujo, Alta Tensão / Na Corda Bamba, A Recruta Benjamim e A Morte Lhe Cai Bem, também produzido por ela e que lhe deu uma indicação ao Oscar de melhor atriz de 1980.

Nos anos 1990 sua carreira entrou num compasso mais lento e os sucessos de bilheteria foram menores, o maior deles em O Clube das Desquitadas / O Clube das Divorciadas com Bette Midler e Diane Keaton, em que ela também mostra seus dotes de cantora no disco com a trilha sonora do filme.
Depois do fiasco de público e crítica de Ricos, Bonitos e Infiéis / Mistérios do Sexo Oposto, seu filme de 2000 com Warren Beatty e Diane Keaton, Goldie fez Doidas Demais / As Manas do Rock em 2002, seu último trabalho no cinema até o momento.

 Vida pessoal

Goldie foi casada entre 1969 e 1976 com Gus Trikonius, de quem se divorciou para casar com Bill Hudson do trio musical Hudson Brothers, e de quem se divorciou em 1980. Desta relação ela tem dois filhos atores, Oliver e, a mais conhecida internacionalmente, Kate Hudson, que lhe deu um neto em 2004. Desde 1982 ela vem mantendo um relacionamento estável com o também ator Kurt Russell, com quem também tem um filho, Wyatt.

Apesar de judia por parte de mãe, Hawn se converteu ao budismo nos anos 1970 e pratica a religião, tendo criado seus filhos dentro das filosofias judaica e budista. Não abre mão de suas raízes judaicas e se descreve como meio judia e meio budista, visitando a Índia anualmente e viajando a Israel, como uma demonstração de identificação com seu povo e com as duas religiões.

Prêmios e indicações 

Oscar (EUA)
Indicada na categoria de Melhor Atriz por A Recruta Benjamin (1981).
Venceu na categoria de Melhor Atriz (coadjuvante/secundária) por Flor de Cacto (1970).
Globo de Ouro
Indicada na categoria de Melhor Atriz - Comédia / Musical por Liberdade para as Borboletas (1973), Shampoo (1976), A Duquesa e o Vilão (1977), Golpe Sujo (1979), A Recruta Benjamim (1981), Amigos Muito Íntimos (1983) e Doidas Demais (2003).
Venceu na categoria de Melhor Atriz (coadjuvante/secundária) por Flor de Cacto (1970).
Indicada na categoria de Melhor Revelação Feminina por Flor de Cacto (1970).
BAFTA (Reino Unido)
Indicada na categoria de Melhor Atriz, por Flor de Cacto (1971) e Caiu uma Moça na Minha Sopa (1971).
Framboesa de Ouro (EUA)
Indicada na categoria de Pior Atriz (coadjuvante/secundária) por Ricos, Bonitos e Infiéis (2002).

Filmografia 

2002 - The Banger Sisters (br: Doidas Demais — pt: As Manas do Rock)
2001 - Town & Country (br: Ricos, Bonitos e Infiéis — pt: Mistérios do Sexo Oposto)
1999 - The Out-of-Towners (br: Perdidos em Nova York — pt: Forasteiros em Nova Iorque)
1996 - Everyone Says I Love You (br: Todos Dizem Eu te Amo — pt: Toda a Gente Diz que te Amo)
1996 - The First Wives Club (br: O Clube das Desquitadas — pt: O Clube das Divorciadas)
1992 - Death Becomes Her (br: A Morte lhe Cai Bem — pt: A Morte Fica-vos Tão Bem)
1992 - HouseSitter (br: Como Agarrar um Marido — pt:)
1992 - CrissCross (br: Vidas Cruzadas — pt:)
1991 - Deceived (br: O Engano — pt:)
1990 - Bird on a Wire (br: Alta Tensão — pt: Na Corda Bamba)
1987 - Overboard (br: Um Salto para a Felicidade — br:)
1986 - Wildcats (br: Uma Gatinha Boa de Bola — pt:)
1984 - Protocol (br: Protocolo — pt:)
1984 - Swing Shift (br: Armas e Amores — pt:)

1982 - Best Friends (br: Amigos Muito Íntimos — pt:)
1980 - Seems Like Old Times (br: Parece que Foi Ontem — pt:)
1980 - Private Benjamin (br: A Recruta Benjamim — pt:)
1979 - Viaggio con Anita (br: Viagem com Anita — pt:)
1978 - Foul Play (br: Golpe Sujo — pt:)
1976 - The Duchess and the Dirtwater Fox (br: A Duquesa e o Vilão - pt:)
1975 - Shampoo (br / pt: Shampoo)
1974 - The Girl from Petrovka
1974 - The Sugarland Express (br: Louca Escapada — pt: Asfalto Quente)
1972 - Butterflies Are Free (br: Liberdade para as Borboletas — pt:)
1971 - $ (br: Ladrão que Rouba Ladrão— pt:)
1970 - There's a Girl in My Soup (br: Caiu uma Moça na Minha Sopa — pt:)
1969 - Cactus Flower (br: Flor de Cacto — pt:)
1968 - The One and Only, Genuine, Original Family Band

terça-feira, março 24, 2015

BIOGRAFIA-MIRIAM MAKEBA(MAMA AFRICA,CANTORA)


Miriam Makeba
Zenzile Miriam Makeba (Joanesburgo, 4 de março de 1932 — Castel Volturno, 10 de novembro de 2008) foi uma cantora sul-africana também conhecida como "Mama África" e grande ativista pelos direitos humanos e contra o apartheid na sua terra natal.

Biografia

Makeba começou a carreira em grupos vocais nos anos 50, interpretando uma mistura de blues americanos e ritmos tradicionais da África do Sul. No fim da década, apesar de vender bastantes discos no país, recebia muito pouco pelas gravações e nem um cêntimo de royalties, o que lhe despertou a vontade de emigrar para os Estados Unidos a fim de poder viver profissionalmente como cantora.O seu momento decisivo aconteceu em 1960, quando participou no documentário antiapartheid Come Back, África, a cuja apresentação compareceu, no Festival de Veneza daquele ano. A recepção que teve na Europa e as condições que enfrentava na África do Sul fizeram com que Miriam resolvesse não regressar ao país, o que causou a anulação do seu passaporte sul-africano.

Foi então para Londres, onde se encontrou com o cantor e ator negro norte-americano Harry Belafonte, no auge do sucesso e prestígio e que seria o responsável pela entrada de Miriam no mercado americano. Através de Belafonte, também um grande ativista pelos direitos civis nos Estados Unidos, Miriam gravou vários discos de grande popularidade naquele país. A sua canção Pata Pata tornou-se um enorme sucesso mundial. Em 1966, os dois ganharam o Prêmio Grammy na categoria de música folk, pelo disco An Evening with Belafonte/Makeba.Em 1963, depois de um testemunho veemente sobre as condições dos negros na África do Sul, perante o Comitê das Nações Unidas contra o Apartheid, os seus discos foram banidos do país pelo governo racista; o seu direito de regresso ao lar e a sua nacionalidade sul-africana foram cassados, tornando-se apátrida.

Os problemas nos Estados Unidos começaram em 1968, quando se casou com o ativista político Stokely Carmichael, um dos idealizadores do chamado Black Power e porta-voz dos Panteras Negras, levando ao cancelamento dos seus contratos de gravação e das suas digressões artísticas. Por este motivo, o casal mudou-se para a Guiné, onde se tornaram amigos do presidente Ahmed Sékou Touré. Nos anos 80, Makeba chegou a servir como delegada da Guiné junto da ONU, que lhe atribuiu o Prêmio da Paz Dag Hammarskjöld. Separada de Carmichael em 1973, continuou a vender discos e a fazer espetáculos em África, América do Sul e Europa.Em 1975, participou nas cerimónias da independência de Moçambique, onde lançou a canção "A Luta Continua" (slogan da Frelimo), apreciada até aos nossos dias.

A morte da sua filha única em 1985 levou-a a mudar-se para a Bélgica, onde se estabeleceu. Dois anos depois, voltaria triunfalmente ao mercado norte-americano, participando no disco de Paul Simon Graceland e na digressão que se lhe seguiu.Com o fim do apartheid e a revogação das respectivas leis, Miriam Makeba regressou finalmente à sua pátria em 1990, a pedido do presidente Nelson Mandela, que a recebeu pessoalmente à chegada. Na África do Sul, participou em dois filmes de sucesso sobre a época do apartheid e do levantamento de Soweto, ocorrido em 1976.

Agraciada em 2001 com a Medalha de Ouro da Paz Otto Hahn, outorgada pela Associação da Alemanha nas Nações Unidas "por relevantes serviços pela paz e pelo entendimento mundial", Miriam continuou a fazer shows em todo mundo e anunciou uma digressão de despedida, com dezoito meses de duração.Em 9 de novembro de 2008, apresentou-se num concerto a favor de Roberto Saviano, em Castel Volturno (Itália). No palco, sofreu um ataque cardíaco e morreu no hospital na madrugada do dia 10 de novembro.

Discografia

 Álbuns
Miriam Makeba (1960)
The World Of Miriam Makeba (1962)
Makeba (1963)
Makeba Sings (1965)
An Evening With Belafonte/Makeba (com Harry Belafonte) (1965)
The Click Song (1965)
All About Makeba (1966)
Malaisha (1966)
Pata Pata (1967)
The Promise (1974)
Country Girl (1975)
Sangoma (1988)
Welela (1989)
Eyes On Tomorrow (1991)
Sing Me A Song (1993)
A Promise (1994)
Live From Paris & Conakry (1998)
Homeland (2000)
Keep Me In Mind (2002)
Reflections (2004)
    Compilações
África 1960-65 recordings (1991)
The Best Of Miriam Makeba & The Skylarks 1956-59 recordings (1998)
Mama África: The Very Best Of Miriam Makeba (2000)
The Guinea Years (2001)
The Definitive Collection (2002)
The Best Of The Early Years (2003)

segunda-feira, março 23, 2015

BIOGRAFIA-FREDRIC MARCH(ATOR)

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Fredric March

Ernest Frederick McIntyre Bickel (Racine, Wisconsin, 31 de Agosto de 1897 — Los Angeles, 14 de Abril de 1975) foi um ator norte-americano, vencedor de dois Óscares.
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Biografia 

Frequentou a escola primária de Winslow Elementary School, e depois o secundário na Racine High School e, finalmente, a Universidade do Wisconsin, onde foi membro da fraternidade Delta Alpha Phi. Começou sua vida profissional como bancário, mas uma apendicectomia de emergência o fez reavaliar sua vida e, em 1920, começou a trabalhar como figurante de filmes em Nova Iorque, enquanto adotou uma forma abreviada do nome de solteira de sua mãe: Marcher. Estreou na Broadway em 1926 e, ao final da década de 1920, assinou um contrato como ator com a Paramount Pictures.
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March ganhou uma indicação para o Oscar de 1930, por sua atuação em The Royal Family of Broadway, no qual fez um papel baseado em John Barrymore. Ganhou a estatueta de melhor ator em 1932 por Dr. Jekyll and Mr. Hyde, e novamente em 1946 por The Best Years of Our Lives. Na cerimônia de entrega dos prémios de 1954, March foi o anfitrião, durante o 26ª Óscar.
Foi um dos poucos atores que resistiram em assinar contratos de longo prazo com os estúdios, o que lhe permitiu trabalhar independentemente e escolher os papéis que lhe eram oferecidos, ao tempo em que evitava a imposição deles. Ao tempo em que atuava no cinema manteve também sua carreira na Broadway, e sua produção de filmes não foi tão prolífica quanto a de outros atores.
Entretanto, March ganhou duas vezes o Prêmio Tony de Melhor Ator: em 1947, na peça Years Ago, escrita por Ruth Gordon; e em 1957, pela produção da Broadway de Eugene O'Neill - Long Day's Journey Into Night.
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Amigo do dramaturgo Arthur Miller, ele foi o favorito do escritor para estrelar "Willy Loman", personagem principal de Death of a Salesman (A Morte do Caixeiro-Viajante), vencedora do Prêmio Pulitzer de 1949. O diretor Elia Kazan, porém, preferiu lançar Lee J. Cobb como Willy Loman, e Arthur Kennedy no papel do filho Biff Loman. March veio depois a estrelar o papel na versão cinematográfica de 1951 da Columbia Pictures, dirigida por Laslo Benedek.
Talvez o maior papel de sua vida madura tenha ocorrido em Inherit the Wind (1960), em que atuou ao lado de Spencer Tracy.
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Quando submeteu-se a uma cirurgia para câncer na próstata, em 1972, parecia que sua carreira havia se encerrado, mas conseguiu ainda um grande desempenho em The Iceman Cometh, como um complicado barman irlandês, chamado Harry Hope. Ironicamente o filme foi co-estrelado por Robert Ryan, que estava entrando na fase terminal de um câncer de pulmão - sendo esta a última obra dos dois atores.
Fredric March morreu em Los Angeles, Califórnia, na idade de 77 anos, de câncer. Foi casado com a atriz Florence Eldridge, desde 1927 até sua morte. Tiveram 2 filhos, adotados.
Durante sua vida, junto à esposa, eram filiados ao Partido Democrático e foram defensores das políticas liberais. Seu apoio ao lado Republicano durante a Guerra Civil Espanhola (Segunda República Espanhola) é algo controverso.
March tem uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood, no número 1616 da Vine Street.
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Prêmios e indicações na Academia 
1952 Nomeação por Death of a Salesman
1947 Vencedor por The Best Years of Our Lives
1938 Nomeado por A Star Is Born
1932 Vencedor por Dr. Jekyll and Mr. Hyde
1931 Indicado por The Royal Family of Broadway
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Filmografia parcial 

The Great Adventure (1921)
Paying the Piper (1921)
The Education of Elizabeth (1921)
The Devil (1921)
The Dummy ("Assim Falou o Mundo") (1929)
The Wild Party ("Garotas na Farra") (1929)
The Studio Murder Mystery (1929)
Paris Bound (1929)
Jealousy ("Ciúmes") (1929)
Footlights and Fools (1929)
The Marriage Playground (1929)
Sarah and Son ("Sarah e Seu Filho") (1930)
Paramount on Parade (1930)
Ladies Love Brutes (1930)
True to the Navy (1930)
Manslaughter ("O Melhor da Vida") (1930)
Laughter (1930)
The Royal Family of Broadway (1930)
Honor Among Lovers (1931)
Night Angel (1931)
My Sin (1931)
Dr. Jekyll and Mr. Hyde ("O Médico e o Monstro") (1931)
Strangers in Love (1932)
Merrily We Go to Hell (1932)
Make Me a Star (1932) (Cameo)
Smilin' Through ("O Amor que Não Morreu") (1932)
The Sign of the Cross ("O Sinal da Cruz") (1932)
Tonight Is Ours (1933)
The Eagle and the Hawk (1933)
Design for Living (1933)
All of Me (1934)
Death Takes a Holiday (1934)
Good Dame (1934)
The Affairs of Cellini ("As Aventuras de Cellini") (1934)
The Barretts of Wimpole Street ("A Família Barret") (1934)
Les Misérables ("Os Miseráveis") (1935)
Anna Karenina ("Ana Karenina") (1935)
We Live Again (1935)
The Dark Angel ("Anjo das Trevas") (1935)
Mary of Scotland (1936)
Anthony Adverse ("Adversidade") (1936)
A Star Is Born ("Nasce uma Estrela") (1937)
Nothing Sacred ("Nada é Sagrado") (1937)
The Buccaneer ("Lafitte, o Corsário") (1938)
One Foot in Heaven ("Com um Pé no Céu") (1941)
I Married a Witch ("Casei-me com uma Feiticeira") (1942)
The Adventures of Mark Twain ("As Aventuras de Mark Twain") (1944)
The Best Years of Our Lives ("Os Melhores Anos de Nossas Vidas") (1946)
Christopher Columbus (1949)
Death of a Salesman ("A Morte de um Caixeiro Viajante") (1951)
Man on a Tightrope - ("Os Saltimbancos") - (1953)
Executive Suite ("Um Homem e Dez Destinos") (1954)
The Desperate Hours (1955)
The Bridges at Toko-Ri - ("As Pontes de Toko-Ri") (1955)
The Man in the Gray Flannel Suit ("O Homem do Terno Cinzento") (1956)
Middle of the Night (1959)
Inherit the Wind ("O Vento Será Tua Herança") (1960)
The Young Doctors ("Preceito de Honra") (1961)
Sequestrati di Altona - ("Os Sequestradores de Altona") - (1962)
Seven Days in May ("Sete Dias de Maio") (1964)
Hombre (1967)
…tick…tick…tick… (1970)
The Iceman Cometh ("O Geleiro Chega") (1973)
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