“Ele era e ainda é o Rei.” B. B. King.
“Se não fosse por Elvis nós não existiríamos.” John Lennon.
“Não existe nada antes ou depois de Elvis. Ele é tudo.” Bruce Springsteen.
“Procuro ver e aprender com ele no palco. E passar um pouco do que ele fazia nos nossos shows.” Bono Vox.
Quando começou a dar os primeiros shows em 1956, o jovem Elvis Aaron Presley com certeza não esperava que fosse o precursor das mudanças que arrebatariam os Estados Unidos e o resto do mundo. A juventude norte-americana tinha em Marlon Brando e James Dean a dose de rebeldia que eles precisavam para enfrentar uma sociedade rígida e conservadora – e por que não dizer hipócrita. Mas faltava a música que serviria como um hino para a revolução cultural que estava estourando na década de 50.
Os programas de TV mostravam rapazes brancos, é claro, engomados em terno e gravata – por vezes de smoking! – entoando canções ternas e totalmente estáticos na frente do microfone. Era impensável colocar um negro, ou a música negra, no rádio e na TV das famílias norte-americanas.O lendário Sam Phillips, dono da Sun Records, deixou uma frase célebre que mostra o espírito da época: “No dia que eu achar um branco que cante como um negro vou ficar milionário.” Não ficou milionário, mas entrou para a história.
A Sun Records era uma pequena gravadora de Memphis que lançava sucessos locais apostando suas fichas em dois estilos: o Country & Western e o Rhythm & Blues. E era também o lugar onde, por alguns dólares, cantores amadores registravam direto no acetato suas canções.
Pulando meses de história, vamos direto ao dia 6 de julho de 1954 quando o jovem Elvis, então com 19 anos, o guitarrista Scotty Moore e o baixista Bill Black estavam numa sessão com o velho Sam Phillips tentando gravar um compacto nos estúdios da Sun Records. Depois de algumas tentativas sem sucesso, Sam resolveu dar um intervalo para a equipe técnica. Enquanto todos conversavam, Elvis pegou a guitarra e brincou com a canção “That’s All Right, Mama”. Instintivamente Bill Black acompanhou os acordes no baixo e Scotty Moore entrou com sua guitarra.
Ninguém sabia muito bem o que estava fazendo, mas quando Sam Phillips entrou gritando no estúdio mandando que repetissem a música, dessa vez com os gravadores ligados, nascia o Rock and Roll!
Sam Philips temia a repercussão que poderia vir por colocar num só compacto um ritmo negro, “That’s All Right, Mama”, e uma canção tipicamente de branco, “Blue Moon of Kentucky”, fato inédito até então, mas decidiu apostar alto. No dia 07 de julho de 1954, as duas canções são executadas no “Red Hot and Blues”, um programa apenas de blues negros da rádio WHBO. Em poucos minutos os telefones da rádio tocavam sem parar e “That’s All Right, Mama” foi repetida várias vezes naquela noite.
Em 19 de julho de 1954, o disco estava à venda nas lojas de Memphis e no fim do mês já alcançava o terceiro lugar nas paradas. Depois disso, o mundo nunca mais foi o mesmo.
Elvis Presley vendeu mais discos do que qualquer outro cantor ou grupo na história da música. Estimativas recentes indicam que os números passem de 1,7 bilhões de LP’s e CD’s (mais do que o dobro dos segundos e terceiros lugares: Beatles e Rolling Stones, respectivamente). A famosa mansão Graceland, em Memphis, é a segunda casa mais visitada nos Estados Unidos – só perde para a Casa Branca.
Elvis não se destacou apenas como cantor de rock, foi o único a ter sucesso em vários estilos musicais. O Rei gravou country, blues, baladas, pop e gospel. Mas sua grande contribuição foi unir o Country & Western com o Rhythm & Blues e criar não só um novo som, mas um novo estilo de vida. Com Elvis Presley e o Rock and Roll a juventude pode enfim seguir imbatível para fazer a Revolução Cultural dos anos 50 e 60. Vida longa ao Rei!
“Não existe nada antes ou depois de Elvis. Ele é tudo.”
Bruce Springsteen
“Se não fosse por Elvis nós não existiríamos.”
John Lennon
“Procuro ver e aprender com ele no palco. E passar um pouco do que ele fazia nos nossos shows.”
Bono Vox
“Ele era e ainda é o Rei.”
B. B. King
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