quarta-feira, 15 de abril de 2015

Lázaro Ramos

Lázaro Ramos


Luís Lázaro Sacramento Ramos nasceu em 01 de novembro de 1978, em Salvador. Antes de ser ator, trabalhou como técnico em patologia. Fez cursos de teatro, dança, canto, e passou a integrar o Bando de Teatro Olodum, dirigido por Marcio Meirelles e formado por atores negros, em Salvador.

Já participou de mais de 14 espetáculos, incluindo o sucesso de público e crítica, A Máquina, de João Falcão, que encenou juntamente com os também baianos Vladimir Brichta e Wagner Moura. A peça estourou no eixo Rio-SP e o levou a trocar Salvador pelo Rio de Janeiro. Participou também de Mamãe Não Pode Saber, novamente sob direção de João Falcão.

Em 2000, fez uma participação no filme Jenipapo, de Monique Gardenberg, e em Sabor da Paixão, comédia da diretora venezuelana Fina Torres, em que contracenou com Murilo Benício e Penélope Cruz.

Em Nina, filme de Heitor Dhalia, inspirado no clássico Crime e Castigo de Dostoiévski, fez uma rápida aparição como um pintor.

Em 2002, atua em seu primeiro filme como protagonista, Madame Satã, em que representou o célebre transformista João Francisco dos Santos, malandro, artista, presidiário, pai adotivo de sete filhos, negro, pobre - personalidade homossexual do bairro carioca da Lapa-, papel que lhe rendeu quatro prêmios de melhor ator nos festivais de Huelva, na Espanha, Quito, no Equador, Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e Troféu APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes).

Antes da estreia desse filme, Lázaro já havia rodado O homem que copiava, em que também fazia o papel principal, como o tímido desenhista e operador de xerox André. No ano seguinte, foi muito elogiado por sua atuação em Carandiru, como Ezequiel.

Estreou na TV com Pastores da Noite (2002), na Globo, baseada na obra de Jorge Amado. Em 2003, conquistou o público no seriado global Sexo Frágil. Em 2005, fez a série Carandiru - Outras Histórias, da Globo.

Em Cafundó, de Paulo Betti, viveu seu terceiro protagonista, João de Camargo, um ex-escravo que vira líder religioso. Em 2006, foi diretor do documentário Zózimo Bulbul. Já trabalhou também no programa Fantástico da Rede Globo, como apresentador, e dirige o programa Espelho, no Canal Brasil.

Em 2007, protagonizou o longa Ó Paí Ó, de Monique Gardenberg, e com roteiro baseado em peça de Márcio Meirelles, tendo Caetano Veloso como coordenador da trilha sonora. O filme contou em sua maioria com atores do Bando de Teatro Olodum, grupo que também encenou o texto no teatro. Em 2008, Ó Pai Ó foi adaptado para a televisão e se transformou em uma série de 6 episódios, sendo indicada ao Emmy.

Lázaro Ramos é casado com a atriz Taís Araújo, com quem contracenou na telenovela Cobras & Lagartos, interpretando o personagem Foguinho, um trambiqueiro simpático que caiu no gosto do público. Pelo papel foi indicado ao Emmy em 2007, porém perdeu a estatueta para Jim Broadbent, de The Street.

Em julho de 2009, foi nomeado embaixador do UNICEF. No mesmo ano, foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes.

Teatro

1993 - Ó pai, ó
1994 - Bai Bai Pelô
1995 - Zumbi Está Vivo e Continua Lutando
1995 - Zumbi
1996 - Erê para Vida Toda
1996 - Ópera de 3 Mirréis
1997 - Cabaré da Raça
1998 - Cuida Bem de Mim
1998 - Ópera de 3 Reais
1998 - Um Tal de Dom Quixote
1999 - Já Fui!
1999 - Sonho de uma Noite de Verão
2000 - A Máquina
2001 - Mamãe não Pode Saber
2007 - O Método Grönholm

Premiações

- Melhor ator de televisão

Troféu Super Cap De Ouro 2008 - Ator, por Duas Caras
Prêmio Festnatal - Os Favoritos do Público 2008 - Melhor Ator, por Duas Caras
Emmy Awards 2007 - Ator, por Cobras & Lagartos (Indicado)
Meus Prêmios Nick 2007 - Ator favorito, por Cobras & Lagartos
Prêmio Contigo 2006 - Melhor ator, por Cobras & Lagartos
Prêmio Faz Diferença 2006 da Revista da TV, por Cobras & Lagartos
Troféu Internet 2006 (SBT) - Melhor ator, por Cobras & Lagartos
Prêmio Extra de Televisão 2006 - Melhor ator, por Cobras & Lagartos
Melhores do Ano 2006 (Domingão do Faustão) - Melhor ator por Cobras & Lagartos
Prêmio APCA 2006 - Melhor ator, por Cobras & Lagartos
Troféu Raça Negra 2006 - Prêmio especial, por Cobras & Lagartos

- Melhor ator de cinema

Prêmio APCA da Associação Paulista de Críticos de Arte, por Madame Satã
Prêmio Cine Brasil da Academia Brasileira de Cinema 2003, por Madame Satã
Festival de Cinema de Huelva (Espanha), por Madame Satã
Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, por Madame Satã
Festival CineSesc São Paulo / 2003 - Prêmio de público e critica, por Madame Satã
Prêmio Guarani do Cinema Brasileiro / 2003, por Madame Satã
Festival de Cinema de Cuba / 2003, por O Homem que Copiava
Prêmio Guarani do Cinema Brasileiro / 2004, por O Homem que Copiava
Prêmio do Festival CineSesc São Paulo / 2004, por O Homem que Copiava
Festival de Havana 2003, por O Homem que Copiava
Premio José Lewgoy do Cinema Gaúcho 2005, por Meu Tio Matou um Cara
Premio Qualidade Brasil 2005, por Meu Tio Matou um Cara
Kikito do Festival de Gramado 2005, por Cafundó
Festival de Miami 2006 – Melhor ator, por Cidade Baixa

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