Sociólogo e político paulista (1920-1995). É considerado o fundador da sociologia crítica no Brasil. Cumpriu dois mandatos como deputado federal.
Florestan Fernandes (22/7/1920-10/8/1995) nasce na cidade de São Paulo, de origem pobre, estuda com dificuldade e destaca-se pela disciplina e esforço. Torna-se professor da Universidade de São Paulo (USP) na década de 40, sendo afastado pelo regime militar em 1969. A partir daí passa a lecionar em universidades do Canadá e dos Estados Unidos. Denuncia a marginalização do negro na sociedade na tese A Integração do Negro nas Sociedades de Classe (1964). Dedica-se, também, ao estudo das sociedades indígenas, da educação e da modernização, além da análise crítica da sociologia. Aborda o processo revolucionário latino-americano em Capitalismo Dependente e Classes Sociais na América Latina (1973). Em 1975 escreve A Revolução Burguesa no Brasil, sobre as classes dominantes do país e sua resistência às mudanças históricas. Volta ao Brasil em 1977, passa a lecionar na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), a partir de 1979, retornando à USP em 1986. É considerado o fundador da sociologia crítica no Brasil. Além da atividade acadêmica, destaca-se pela militância política de esquerda, elegendo-se deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT) em 1986, para a Assembléia Nacional Constituinte, e em 1990. Morre em São Paulo.
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