quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Imperatriz Leopoldina



Arquiduquesa da Áustria e imperatriz do Brasil (1797-1826). Esposa de dom Pedro I, exerce influência decisiva no processo de independência do país.

Maria Leopoldina Josefa Carolina (22/1/1797-11/12/1826), filha de Francisco I da Áustria e de dona Maria Isabel de Bourbon, nasce e cresce em Viena, uma das mais poderosas cortes européias da época. Cunhada de Napoleão Bonaparte, bem-educada e com bons conhecimentos em biologia, é prometida pelo pai em casamento ao herdeiro do trono do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve, dom Pedro I. Casa-se por procuração e chega ao Brasil em 1817 para conhecer o marido. Adapta-se rapidamente à nova terra, afeiçoa-se aos costumes locais e passa a ser simpatizante do projeto de libertar a colônia de Portugal. Em 1821 conhece José Bonifácio, grande defensor da independência e crítico do absolutismo, de quem se torna muito próxima. Em agosto de 1822 exerce a regência na ausência do príncipe, que se encontrava em São Paulo. Nessa ocasião, envia-lhe papéis e comentários vindos da metrópole, que fazem crítica a sua atuação e à de dom João VI. Junta a isso uma carta de José Bonifácio e outra de sua própria autoria, ambas exigindo uma atitude imediata do príncipe herdeiro: proclamar a independência. Em sua correspondência escreve: "O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece". Em dezembro de 1822 torna-se imperatriz, na cerimônia de coroação e sagração de dom Pedro. No ano seguinte começa a perder a popularidade e o prestígio para a amante do marido, a marquesa de Santos. Morre no Rio de Janeiro, durante o parto de seu sétimo filho.

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