quarta-feira, 20 de maio de 2015

Luiz Gonzaga

Luiz Gonzaga do Nascimento, mais conhecido como Luiz Gonzaga e o Rei do Baião (Exu, 13 de dezembro de 1912 – Recife, 2 de agosto de 1989) foi um importante compositor popular brasileiro.2 Foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, ao resto do país, numa época em que a maioria desconhecia o baião, o xote e o xaxado.
Admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Raul Seixas, Caetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias,3 ganhou notoriedade com as antológicas canções "Baião" (1946), "Asa Branca" (1947), "Siridó" (1948), "Juazeiro" (1948), "Qui Nem Jiló" (1949) e "Baião de Dois" (1950).2
Biografia
Início de vida
Luiz Gonzaga do Nascimento, nasceu numa sexta-feira no dia 13 de dezembro de 1912, numa casa de barro batido na Fazenda Caiçara, povoado do Araripe, a 12km de Exu (extremo oeste do terreiro de Pernambuco, a 610km do Recife, a 69 km de Crato (Ceará) e a 80 km de Juazeiro do Norte, Ceará), segundo filho de Ana Batista de Jesus (‘Mãe Santana’) e oitavo de Januário José dos Santos. O padre José Fernandes de Medeiros o batizou na matriz de Exu em 5 de janeiro de 19204 5 .
Deveria ter o mesmo nome do pai, mas na madrugada em que nasceu, seu pai foi para o terreiro da casa, viu uma estrela cadente e mudou de ideia. Era o dia de Santa Luzia e também mês do Natal, o que explica a adoção do sobrenome "Nascimento"5 .
O lugar natal é no sopé da Serra do Araripe, e inspiraria uma de suas primeiras composições, "Pé de Serra". Seu pai trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão; também consertava o instrumento. Foi com ele que Luiz aprendeu a tocá-lo. Não era adolescente ainda quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sudeste do Brasil.3 O gênero musical que o consagrou foi o baião.2 A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, composta em 1947 em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.
Antes dos dezoito anos Luiz teve sua primeira paixão: Nazarena, uma moça da região. Foi rejeitado pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, que não o queria para genro e ameaçou-o de morte. Mesmo assim Luiz e Nazaré namoraram algum tempo escondidos e planejavam o futuro. Januário e Santana lhe deram uma surra ao descobrirem que ele se envolveu com a moça. Revoltado por não poder casar-se com a moça, e por não querer morrer nas mãos do pai dela, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército no Crato (Ceará). Durante nove anos viajou por vários estados brasileiros, como soldado, sem dar notícias à família. Não teve mais nenhuma namorada.
Carreira
Antes de ser o rei do Baião, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista. A partir daí começou a se interessar pela área musical.
Em 1939, deu baixa do exército na cidade do Rio de Janeiro: Estava decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar nas áreas de prostituição da cidade. No início da carreira, apenas solava acordeão em choros, sambas, foxtrotes e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros. Apresentava-se com o típico figurino do músico profissional: paletó e gravata. Até que, em 1941, no programa de Ary Barroso, foi aplaudido executando Vira e Mexe, com sabor regional, de sua autoria.6 O sucesso lhe valeu um contrato com a gravadora Victor, pela qual lançou mais de 50 músicas instrumentais. Vira e mexe foi a primeira música que gravou em disco.
Veio depois sua primeira contratação, pela Rádio Nacional. Lá conheceu o acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que usava os trajes típicos da sua região. Daí surgiu a ideia de apresentar-se vestido de vaqueiro, figurino que o consagrou como artista.
Em 11 de abril de 1945, gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: a mazurca Dança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.
Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odaléia ‘Léia’ Guedes dos Santos deu à luz um menino, no Rio. Luiz Gonzaga mantinha um caso havia meses com a moça, iniciado quando já estava grávida. Sabendo que sua amante seria mãe solteira, assumiu a paternidade da criança, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior.
Odaléia, que além de cantora de coro era sambista, foi expulsa de casa por ter engravidado do namorado, que não assumiu a criança. Foi parar nas ruas, até ser ajudada, descobrindo-se seu talento para cantar e dançar, passando a se apresentar em casas de samba no Rio, quando conheceu Luiz.2 A relação com Luiz era conflituosa e, após o nascimento do menino, piorou, com muitos ciúmes. Separaram‐se com menos de 2 anos de convivência. Léia criou o filho, e Luiz os visitava.
Em 1946 voltou pela primeira vez a Exu (Pernambuco), e reencontroou seus pais, Januário e Santana, que havia anos não sabiam nada sobre o filho e sofreram muito esse tempo todo. O reencontro com seu pai é narrado em sua composição Respeita Januário, em parceria com Humberto Teixeira.
Em 1948, casou-se com a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que se tornara sua secretária particular, e por quem se apaixonou. O casal permaneceu até o fim da vida de Luiz. Não tiveram filhos biológicos, por Helena não poder engravidar, mas adotaram uma menina, a quem batizaram de Rosa.7
Nesse mesmo ano Léia morreu de tuberculose, para desespero de Luiz. O filho deles, apelidado de Gonzaguinha, ficou órfão com 2 anos e meio. Luiz queria levar o menino para morar com ele e Helena, e pediu para a mulher criá-lo como se fosse dela, mas Helena não aceitou, juntamente com sua mãe, Marieta, que achava aquilo um absurdo, já que nem filho verdadeiro de Luiz era. Luiz não viu saída: entregou o filho para os padrinhos da criança, Leopoldina e Henrique Xavier Pinheiro, criarem-no no Morro do São Carlos. Luiz sempre visitava a criança e a sustentava financeiramente. Xavier o considerava filho de verdade e lhe ensinava viola, e o menino teve em Dina uma mãe.7
Vida e família
Luiz não se dava bem com o filho, apelidado de Gonzaguinha. Passou a não ver mais o filho em sua infância, e sempre que o via brigavam. Achava que ele não teria um bom futuro, imaginando que se tornaria um malandro ao crescer, já que o menino tinha amizades ruins no morro, vivendo com malandros tocando viola pelos becos da favela. Dina tentava unir pai e filho, mas Helena não gostava da proximidade deles, e passou a espalhar para todos que Luiz era estéril e não era o pai de Luisinho2 . Luiz sempre desmentia, já que não queria que ninguém soubesse que o menino era seu filho somente no registro civil. Amava o menino de fato, independente de não ser seu filho de sangue.7
Na adolescência, o jovem se tornou rebelde: não aceitava ir morar com o pai, já que amava os padrinhos e odiava ser órfão de mãe, e dizia sempre que Luiz não era seu pai biológico, o que o entristecia. Helena detestava o menino e vivia implicando com ele, humilhando-o, e por isso Gonzaguinha também não gostava da madastra, o que os afastou e causou mais brigas entre pai e filho, já que Luiz dava razão à esposa. Não vendo medidas, internou o jovem em um colégio interno, para desespero de Dina e Xavier.3 Gonzaguinha contraiu tuberculose aos 14 anos e quase morreu. Aos 16, Luiz pegou-o para criar e o levou a força para a Ilha do Governador, onde morava, mas por ser muito autoritário e a esposa destratar o garoto, o que gerava brigas entre Luiz e Helena, Gonzaga mandou o filho de volta ao internato.
Ao crescer, a relação ficou mais tumultuada, pois o filho se tornou um malandro, viciado em bebidas alcoólicas. Gonzaguinha resolveu se tratar e concluiu a universidade, tornando‐se músico como o pai. Pai e filho ficaram mais unidos quando, em 1979, viajaram o Brasil juntos, compondo juntos. Tornaram‐se, enfim, amigos.
Era maçom e compôs "Acácia Amarela" com Orlando Silveira. Foi iniciado na Loja Paranapuan, Ilha do Governador, em 3 de abril de 1971.8
Últimos anos, morte e legado
Luiz Gonzaga sofreu de osteoporose por anos. Morreu vítima de parada cardiorrespiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana.3 Foi velado em Juazeiro do Norte (a contragosto de Gonzaguinha, que pediu que o corpo fosse levado o mais rápido possível para Exu, irritando várias pessoas que iriam ao velório e tornando Gonzaguinha persona non grata em Juazeiro do Norte) e posteriormente sepultado em seu município natal.7
Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga é uma homenagem ao cantor.9
Em 2012, foi tema do carnaval da GRES Unidos da Tijuca, com o enredo "O Dia em Que Toda a Realeza Desembarcou na Avenida para Coroar o Rei Luiz do Sertão", fazendo com que a escola ganhasse o carnaval carioca deste respectivo ano.10
Ana Krepp da Revista da Cultura escreveu: "O rei do baião pode ser também considerado o primeiro rei do pop no Brasil. Pop, aqui, empregado em seu sentido original: o de popular. De 1946 a 1955, foi o artista que mais vendeu discos no Brasil, somando quase 200 gravados e mais de 30 milhões de cópias vendidas. 'Comparo Gonzagão a Michael Jackson. Ele desenhava as próprias roupas e inventava os passos que fazia no palco com os músicos', ilustra [o cineasta] Breno [Silveira, diretor de Gonzaga — De pai para filho]. Foi o cantor e músico também o primeiro a fazer uma turnê pelo Brasil. Antes dele, os artistas não saíam do eixo Rio-SP. Gonzagão gostava mesmo era do showbizz: viajar, fazer shows e tocar para plateias do interior."11
Em 2012, o filme de Breno Silveira Gonzaga, De Pai Pra Filho, narrando a relação conturbada de Luiz com o filho Gonzaguinha, em três semanas de exibição já alcançara a marca de 1 milhão de espectadores.12
Homenagem filatélica
Em 13 de dezembro de 2012 o Correio Brasileiro, seguindo uma tradição filatélica, emitiu um selo postal em homenagem ao centenário de nascimento de Luiz Gonzaga.13
Sucessos
do Nascimento, Luiz Gonzaga; Dantas, José ‘Zé’ (1950), A dança da moda
Almeida, Onildo (1957), A feira de Caruaru
do Nascimento, Luiz Gonzaga; Dantas, José ‘Zé’ (1953), A letra I
; Barbalho, Nelson (1963), A morte do vaqueiro
do Assaré, Patativa (1964), A triste partida
Cordovil, Hervé; do Nascimento, Luiz Gonzaga (1953), A vida do viajante
Dantas, José ‘Zé’ (1952), Acauã
(1962), Adeus, Iracema
do Nascimento, Luiz Gonzaga; Dantas, José ‘Zé’ (1953), Á-bê-cê do sertão.
Cordovil, Hervé; Araújo, Manuel ‘Manezinho’ (1952), Adeus, Pernambuco
do Nascimento, Luiz Gonzaga; Dantas, José ‘Zé’ (1953), Algodão
Beduíno; do Nascimento, Luiz Gonzaga (1951), Amanhã eu vou
Amor da minha vida, 1960
Teixeira, Humberto; Gonzaga, Luiz (1947), Asa Branca
; Gonzaga, Luiz (1950), Assum-preto
Ricardo, Júlio; de Oliveira (1964), Ave-maria sertaneja
Teixeira, Humberto; Gonzaga, Luiz (1946), Baião
Nasser, Davi; de Morais, Guio (1951), Baião da Penha
Araújo, Manuel ‘Manezinho’; Renato, José ‘Zé’ (1952), Beata Mocinha
Gonzaga júnior, Luiz ‘Gonzaguinha’; Gonzaga, Luiz (1965), Boi bumbá
Cavalcanti, Armando; Caldas, Clécius (1950), Boiadeiro
Cacimba Nova, 1964
Portela, Jeová; Gonzaga, Luiz (1946), Calango da lacraia
Roxo, Amorim; Gonzaga, José ‘Zé’ (1998), "O Cheiro de Carolina", Sua Sanfona e Sua Simpatia
Chofer de praça, 1950
Cavalcanti, Armando; Caldas, Clécius (1951), Cigarro de paia
do Nascimento, Luiz Gonzaga; Dantas, José ‘Zé’ (1950), Cintura fina
Portela, Jeová; do Nascimento, Luiz Gonzaga; Lima, Miguel (1945), Cortando pano
Silva, João; Oseinha (1987), De Fiá Pavi
Barroso, Carlos; Teixeira, Humberto (1950), Dezessete légua e meia
do Nascimento, Luiz Gonzaga; Dantas, José ‘Zé’ (1954), Feira de gado
do Nascimento, Alcebíades (1948), Firim, firim, firim
Marcolino, José; do Nascimento, Luiz ‘Lua’ Gonzaga (1965), Fogo sem fuzil
do Nascimento, Luiz Gonzaga (1964), Fole gemedor
; Dantas, José ‘Zé’ (1950), Forró de Mané Vito
Dantas, José ‘Zé’ (1962), Forró de Zé Antão
Ramos, Severino, Forró de Zé do Baile
de Castro, Jorge; Ramos, José ‘Zé’ (1955), Forró de Zé Tatu
do Nascimento, Luiz Gonzaga (1957), Forró no escuro
(1944), Fuga da África
Queiroga, Luiz; Almeida, Onildo (1967), Hora do adeus
do Nascimento, Luiz Gonzaga; Dantas, José ‘Zé’ (1952), Imbalança
Gonçalves, Alcides; Rodrigues, Lupicínio (1952), Jardim da saudade
Rodrigues, Lupicínio (1952), Juca
do Nascimento, Luiz Gonzaga; Dantas, José ‘Zé’ (1954), Lascando o cano
Teixeira, Humberto; do Nascimento, Luiz Gonzaga (1949), Légua tirana
do Nascimento, Luiz Gonzaga ‘Gonzaguinha’ júnior (1964), Lembrança de primavera
Granjeiro, Raimundo (1963), Liforme instravagante
Teixeira, Humberto; do Nascimento, Luiz Gonzaga (1949), Lorota boa
Torres, Raul (1948), Moda da mula preta
de Araújo, Sílvio Moacir; do Nascimento, Luiz Gonzaga (1953), Moreninha tentação
de Morais, Guio (1950), No Ceará não tem disso, não
Teixeira, Humberto; do Nascimento, Luiz Gonzaga (1947), No meu pé de serra
do Nascimento, Luiz Gonzaga; Dantas, José ‘Zé’ (1954), Noites brasileiras
Marcolino, José; do Nascimento, Luiz Gonzaga (1964), Numa sala de reboco
Guimarães, Luiz (1965), O maior tocador
do Nascimento, Luiz Gonzaga; Dantas, José ‘Zé’ (1953), O xote das meninas
Cavalcante, Rosil (1962), Ô véio macho
do Nascimento, Luiz Gonzaga; padre Gothardo (1981), Obrigado, João Paulo
do Nascimento, Luiz Gonzaga; Valença, Nelson (1973), O fole roncou
Barros, Antônio (1967), Óia eu aqui de novo
do Nascimento, Luiz Gonzaga; Peter Pan (1951), Olha pro céu
Soares, Elias (1967), Ou casa, ou morre
Lima, Miguel; Paraguaçu (1946), Ovo azul
do Nascimento, Luiz Gonzaga; Granjeiro, Raimundo (1955), Padroeira do Brasil
Valente, Assis; do Nascimento, Luiz Gonzaga (1946), Pão-duro
Marcolino, José; do BNascimento, Luiz Gonzaga (1962), Pássaro carão
de Morais, Guio; do Nascimento, Luiz Gonzaga (1952), Pau-de-arara
do Nascimento, Luiz Gonzaga; Dantas, José ‘Zé’ (1955), Paulo Afonso
(1942), Pé de serra
; Lima, Miguel (1945), Penerô xerém
; Lima, Miguel (1946), Perpétua
de Araújo, Sílvio Moacir (1952), Piauí
Albuquerque; Silva, João (1965), Piriri
do Nascimento, Luiz Gonzaga; Simon, Vítor (1950), Quase maluco
; Lima, Miguel (1947), Quer ir mais eu?
Quero chá, 1965
Padre sertanejo, 1964
Teixeira, Humberto; do Nascimento, Luiz Gonzaga (1950), Respeita Januário
Ramalho, Luiz; do Nascimento, Luiz Gonzaga (1974), Retrato de Um Forró
do Nascimento, Luiz Gonzaga; Dantas, José ‘Zé’ (1955), Riacho do Navio.
; Dantas, José ‘Zé’ (1951), Sabiá
; Guimarães, Luiz (1964), Sanfona do povo
Almeida, Onildo (1962), Sanfoneiro Zé Tatu
do Nascimento, Luiz Gonzaga; Dantas, José ‘Zé’ (1952), São-joão na roça
; Dantas, José ‘Zé’ (1956), Siri jogando bola
Asfora, Raimundo; Cavalcante, Rosil, Tropeiros da Borborema
do Nascimento, Luiz Gonzaga; Dantas, José ‘Zé’ (1950), Vem, morena
(1941), Vira-e-mexe
Teixeira, Humberto; do Nascimento, Luiz Gonzaga (1950), Xanduzinha
Clementino, José (1967), Xote dos cabeludos
O REI DO BAIÃO
Discografia
1956 — Aboios e Vaquejadas
1957 — O Reino do Baião
1958 — Xamego
1961 — Luiz "LUA" Gonzaga
1962 — Ô Véio Macho
1962 — São João na Roça
1963 — Pisa no Pilão (Festa do Milho)
1964 — A Triste Partida
1964 — Sanfona do Povo
1965 — Quadrilhas e Marchinhas Juninas
1967 — O Sanfoneiro do Povo de Deus
1967 — Óia Eu Aqui de Novo
1968 — Canaã
1968 — São João do Araripe
1970 — Sertão 70
1971 — O Canto Jovem de Luiz Gonzaga
1971 — São João Quente
1972 — Aquilo Bom!
1972 — Volta pra Curtir (Ao Vivo)
1973 — A Nova Jerusalém
1973 — Sangue de Nordestino
1973 — Luiz Gonzaga
1974 — Daquele Jeito...
1974 — O Fole Roncou
1976 — Capim Novo
1977 — Chá Cutuba
1978 — Dengo Maior
1979 — Eu e Meu Pai
1979 — Quadrilhas e Marchinhas Juninas, vol. 2 — Vire Que Tem Forró
1980 — O Homem da Terra
1981 — A Festa
1981 — A Vida do Viajante — Gonzagão e Gonzaguinha
1982 — Eterno Cantador
1983 — 70 Anos de Sanfona e Simpatia
1984 — Danado de Bom
1984 — Luiz Gonzaga & Fagner
1985 — Sanfoneiro Macho
1986 — Forró de Cabo a Rabo
1987 — De Fiá Pavi
1988 — Aí Tem
1988 — Gonzagão & Fagner 2 — ABC do Sertão
1989 — Vou Te Matar de Cheiro
1989 — Aquarela Nordestina
1989 — Forrobodó Cigano
1989 — Luiz Gonzaga e sua Sanfona, vol. 2
Bibliografia
Dominique. Vida do Viajante: A saga de Luiz Gonzaga. 2 ed. São Paulo: 34, 1997. ISBN 85‐73‐26034‐3
Ângelo, Assis. Eu Vou Contar pra Vocês. São Paulo: Ícone, 1990. ISBN 85‐27‐40131‐2
Luiz Gonzaga: Vozes do Brasil. São Paulo: Martin Claret, 1990. ISBN 85‐72‐32001‐6
Videografia
Cinema
Gonzaga - de Pai pra Filho, 2012
Luiz Gonzaga
Busto na entrada do Museu Luiz Gonzaga, em Caruaru
Informação geral
Nome completo Luiz Gonzaga do Nascimento
Também conhecido(a) como Rei do Baião
Majestade do Baião
Embaixador Sonoro do Sertão
Velho Lua
Bico de Aço
Lula
Pernambuco
Gonzagão
Nascimento 13 de dezembro de 1912
Local de nascimento Exu, PE
Brasil
Data de morte 2 de agosto de 1989 (76 anos)
Local de morte Recife, PE
Brasil
Gênero(s) Baião, forró, quadrilha, xaxado, arrasta pé e xamego
Instrumento(s) Acordeão, zabumba e triângulo
Modelos de instrumentos 120 Baixos1
Período em atividade 1940-1989 (49 anos)
Outras ocupações Foi soldado do Exército por 10 anos. Era corneteiro.1
Gravadora(s) RCA, EMI-Odeon, Discos Copacabana
Afiliação(ões) Gonzaguinha, Bob Nelson, Genésio Arruda, Marinês, Abdias dos Oito Baixos, Fagner, Dominguinhos e Elba Ramalho
Foto de Biografia de artistas, personagens e filmes.
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