Nascida em Sturmer, uma pequena cidade do condado de Essex, na Inglaterra, Charlotte é filha de um coronel do exército britânico e da OTAN, Godfrey Rampling. Trabalhou em 1972 no filme “Asilo Sinistro”, da Amicus. Após alguns filmes de menor expressão, Charlotte, que sempre deu preferência a papéis controversos e desafiadores do que a papéis populares, deu um salto na carreira com um dos papéis principais de La caduta degli dei (br: Os deuses malditos / pt: Os Malditos), uma das obras-primas antiguerra e antinazista do mestre do cinema italiano Luchino Visconti, que a tornou um dos nomes mais conhecidos do cinema na Europa. Seu olhar considerado gélido e sedutor, (The Look, como era chamado) ressaltado por suas sobrancelhas, passa a ser sua marca registrada. Seu grande momento, entretanto, veio cinco anos depois, no polêmico e aclamado pela crítica Il portiere di notte (O Porteiro da Noite, 1974), de Liliana Cavani, que trata da relação sadomasoquista entre uma ex-prisioneira dos nazistas (Rampling) e seu antigo carrasco (Dirk Bogarde) num encontro no pós-guerra, e a transforma num símbolo sexual cult e grande estrela internacional. Enquanto continuava a filmar na Europa, no fim da década de 1970, Charlotte tornou-se mais popular entre a audiência norte-americana com seu trabalho no film noir Farewell, My Lovely, com Robert Mitchum (1975), baseado no romance de Raymond Chandler, Stardust Memories (br: Memórias) com e de Woody Allen e, principalmente, The Verdict (O Veredito), de 1982, sucesso de bilheteria e premiações com Paul Newman. Em 1986, voltou a provocar polêmica entre platéia e crítica com o filme Max, Mon Amour, de Nagisa Oshima, em que ela se apaixona por um chimpanzé. Nos anos 90 Charlotte diminuiu o ritmo e o interesse em sua carreira, fazendo poucos filmes e trabalhando mais em filmes para a televisão britânica. Ela credita ao cineasta francês François Ozon sua volta em grande estilo ao cinema nos anos 2000, com Sou le sable (br: Sob a Areia), de 2000, e Swimming Pool (br: À Beira da Piscina) de 2003, ambos sucessos de crítica principalmente às interpretações de Charlotte, e concorrentes a vários prêmios.
sexta-feira, 10 de julho de 2015
Charlotte Rampling
Nascida em Sturmer, uma pequena cidade do condado de Essex, na Inglaterra, Charlotte é filha de um coronel do exército britânico e da OTAN, Godfrey Rampling. Trabalhou em 1972 no filme “Asilo Sinistro”, da Amicus. Após alguns filmes de menor expressão, Charlotte, que sempre deu preferência a papéis controversos e desafiadores do que a papéis populares, deu um salto na carreira com um dos papéis principais de La caduta degli dei (br: Os deuses malditos / pt: Os Malditos), uma das obras-primas antiguerra e antinazista do mestre do cinema italiano Luchino Visconti, que a tornou um dos nomes mais conhecidos do cinema na Europa. Seu olhar considerado gélido e sedutor, (The Look, como era chamado) ressaltado por suas sobrancelhas, passa a ser sua marca registrada. Seu grande momento, entretanto, veio cinco anos depois, no polêmico e aclamado pela crítica Il portiere di notte (O Porteiro da Noite, 1974), de Liliana Cavani, que trata da relação sadomasoquista entre uma ex-prisioneira dos nazistas (Rampling) e seu antigo carrasco (Dirk Bogarde) num encontro no pós-guerra, e a transforma num símbolo sexual cult e grande estrela internacional. Enquanto continuava a filmar na Europa, no fim da década de 1970, Charlotte tornou-se mais popular entre a audiência norte-americana com seu trabalho no film noir Farewell, My Lovely, com Robert Mitchum (1975), baseado no romance de Raymond Chandler, Stardust Memories (br: Memórias) com e de Woody Allen e, principalmente, The Verdict (O Veredito), de 1982, sucesso de bilheteria e premiações com Paul Newman. Em 1986, voltou a provocar polêmica entre platéia e crítica com o filme Max, Mon Amour, de Nagisa Oshima, em que ela se apaixona por um chimpanzé. Nos anos 90 Charlotte diminuiu o ritmo e o interesse em sua carreira, fazendo poucos filmes e trabalhando mais em filmes para a televisão britânica. Ela credita ao cineasta francês François Ozon sua volta em grande estilo ao cinema nos anos 2000, com Sou le sable (br: Sob a Areia), de 2000, e Swimming Pool (br: À Beira da Piscina) de 2003, ambos sucessos de crítica principalmente às interpretações de Charlotte, e concorrentes a vários prêmios.
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